quarta-feira, 3 de junho de 2020

Pteridófitas





 Os principais representantes são as samambaias, xaxins, avencas, cavalinhas entre outras.
Também chamadas de plantas vasculares sem sementes, pois, apresentam, como características mais marcantes, a presença de vasos condutores de seiva (xilema e floema) e a ausência de sementes (não produzem sementes para reproduzirem).
A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Esse nome se deve pôr suas folhas em brotamento apresentarem uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno.
Báculo, lembra um feto humano
          É o primeiro grupo vegetal vascular, possuem um sistema condutor de seivas, isso permitiu que as plantas atingissem alturas maiores.     
          Esse sistema vascular é composto por dois tipos de tecido: o xilema e o floema.
          O xilema é responsável pelo transporte das substâncias absorvidas pelas raízes, como água e sais minerais, chamada de seiva bruta. Já o floema é responsável pelo transporte dos açúcares, glicose, produto da fotossíntese; também chamado de seiva elaborada.
          São encontradas em ambientes úmidos, ou com grande presença de água, pois dependem da mesma ara a realização da reprodução.
São plantas que possuem caule, em geral subterrâneo, principalmente no grupo das samambaias, folhas e raízes, todos verdadeiros.
Estruturas de uma samambaia
Ciclo reprodutivo
          Apresentam alternância de gerações, ou seja, como as briófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.
As pteridófitas possuem a fase assexuada (esporófito) como predominante.
 Por exemplo: A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito.
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros e em cada soro são produzidos inúmeros esporos. O surgimento desses soros indica que as samambaias estão em época de reprodução.
Soros
Quando os esporos estão maduros, os soros se abrem liberando muitos esporos que caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e originar um protalo (aquela plantinha em forma de coração).

 
Protalo
protalo (fase sexuada) das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundando-a; surgindo assim o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.
O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
 
 



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