sexta-feira, 12 de março de 2021

Evolução Estelar

            De certa forma é o ciclo de “vida” de uma estrela. As estrelas são corpos celestes que sofrem constantes modificações ao longo do tempo, deixando de produzir sua energia a partir da fusão nuclear, momento este que é considerado a morte de uma estrela. Todo este processo recebe o nome de Evolução Estelar.

               As estrelas possuem diferentes características, como brilho, cor, temperatura da superfície e massa. Essas características influenciam o modo como ocorrerá a evolução estelar.

 

Evolução estelar do Sol

 

No núcleo estelar é onde que ocorre a produção de energia. no núcleo do nosso Sol contém hidrogênio, que devido as altas temperaturas e a enorme gravidade do Sol, passa por um processo denominado fusão nuclear.

Nesse processo, os átomos de hidrogênio se combinam, gerando átomos de hélio (He) com grande liberação de energia.

Estimativas apontam que, em cerca de 5 bilhões de anos, em razão da extinção do hidrogênio do núcleo solar, não existirá energia suficiente no núcleo para suportar as camadas exteriores da estrela.

Assim o núcleo irá se contrair e aquecer. As altíssimas temperaturas do núcleo contraído ocasionarão a expansão e o resfriamento das camadas exteriores do Sol, transformando-o em uma gigante vermelha. Estima-se

que a expansão das camadas mais externas do Sol ocupará um espaço que englobará a órbita da Terra.

O núcleo continuará a se contrair, promovendo a fusão do hélio no interior do núcleo até formar um núcleo inerte de carbono e oxigênio com uma camada de hélio ao redor. Essa camada de hélio se expandirá e se contrairá até ser completamente ejetada, dando origem à uma estrela nebulosa planetária.

Algumas dezenas de milhões de anos depois, o núcleo da nebulosa planetária se resfriará e cessarão as reações de fusão, originando, por fim, uma anã branca.

 O ciclo de alguns tipos de estrelas

A evolução estelar dependerá da massa de uma estrela. De acordo com a quantidade de massa, as estrelas podem ser classificadas em: anãs marrons, anãs vermelhas, estrelas médias (semelhantes ao Sol) e supergigantes, entre outras classes. As estrelas mais quentes e mais massivas produzem energia a taxas muito mais altas que estrelas menos massivas; portanto, elas têm um tempo de vida mais curto.

Supergigantes: quando as estrelas maiores não produzem energia suficiente para sustentar a própria massa, elas colapsam de forma abrupta, causando o que chamamos de explosão de supernova. Estrelas entre 10 e 25 massas solares geram uma estrela de nêutrons, formada após o esmaecer de uma supernova e composta do núcleo extremamente compacto, quente e denso da estrela que explodiu. Estrelas entre 25 e 100 massas solares produzirão um buraco negro, que é um objeto celeste extremamente denso.

Estrelas Médias, semelhantes ao Sol: têm em seus estágios finais de evolução a formação de uma nebulosa, que então colapsa e forma uma anã branca.

Anãs vermelhas: após converter todo o hidrogênio de seu núcleo em hélio, transforma-se em anã branca de hélio.

Anãs marrons: objetos de massa tão pequena que não atingem temperatura suficiente para realizar fusões nucleares. Elas apenas resfriam e tornam-se um corpo sólido que não produz energia.

Links para pesquisar mais:

Site Evolução Estelar

Evolução Estelar

Origem das Estrelas

Fontes:

Araribá Mais Ciências, organizadora: Editora Moderna, páginas 196 à 199

texto adaptado de FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Evolução Estrelar"; Brasil Escola.

 

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