quinta-feira, 23 de abril de 2020

Modificações na Atmosfera


A composição da atmosfera pode ser alterada por fenômenos naturais, como a erupção de vulcões, que lança no ar grande quantidade de partículas e gases. Algumas atividades humanas também provocam modificações atmosféricas, por exemplo, a queima de combustíveis fósseis (como gasolina e óleo diesel), as queimadas, a derrubada de florestas e a poluição causada por indústrias, que emitem gases e material particulado, entre outras. As alterações na composição da atmosfera que ocorrem com frequência e em grande quantidade causam problemas ambientais, como o aquecimento global, a chuva ácida e a destruição da camada de ozônio.
Efeito Estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural responsável pela manutenção das temperaturas atmosféricas dentro de limites adequados à vida, ou seja, sem ele haveria uma grande variação térmica no planeta, o que tornaria a vida impossível de ocorrer. 
Esse fenômeno está relacionado com a retenção de parte da energia solar por gases da atmosfera, o que permite manter aquecida a superfície terrestre, em uma temperatura mais ou menos constante, sem grandes variações.

No entanto, o efeito estufa  tem sido agravado pela ação antrópica (são as alterações realizadas pelo homem no Planeta Terra), que tem elevado as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera, provocando alterações climáticas em todo o planeta. Essa grande concentração de gases dificulta que o calor seja devolvido ao espaço, aumentando, consequentemente, as temperaturas do planeta.
São alguns gases de efeito estufa, o dióxido de carbono, o gás metano, óxido nitroso, gases fluoretados entre outros. Alguns são de ocorrência natural, como o metano e o dióxido de carbono, contudo estão sendo emitidos em grandes concentrações devido a produção agrícola e pecuária.

Aquecimento Global
É denominado pelos cientistas de aquecimento global o aumento da temperatura atmosférica que vem acontecendo gradualmente ao longo dos últimos 100 anos. Ele é a intensificação do efeito estufa em consequência do aumento da quantidade de gás carbônico e de outros gases de efeito estufa.

A maior parte da comunidade científica acredita que os seres humanos são responsáveis, em certa medida, pelo aquecimento global, pois diversas atividades humanas liberam grandes quantidades de gases de efeito estufa para a atmosfera, alterando sua composição e aumentando a retenção do calor.



Consequências:
O aquecimento global provoca uma série de alterações no planeta, das quais as principais são:
·       Mudança na composição da fauna e da flora em todo o planeta.
·       Derretimento de grandes massas de gelo das regiões polares, ocasionando o aumento do nível do mar. Isso poderá levar a submersão de cidades litorâneas, forçando a migração de pessoas.
·       Aumento de casos de desastres naturais como inundações, tempestades e furações.
·       Extinção de espécies.
·       Desertificação de áreas naturais.
·       As secas poderão ser mais frequentes.
·       As mudanças climáticas podem ainda afetar a produção de alimentos, pois muitas áreas produtivas podem ser afetadas.



Inversão Térmica

A Inversão térmica é um fenômeno natural registrado em qualquer parte do planeta, que corresponde à inversão das camadas atmosféricas (em escala local) de forma que o ar frio permanece em baixas altitudes e o ar quente nas camadas mais elevadas.

Dessa maneira, ocorre assim, uma desestabilização momentânea da circulação atmosférica e alteração na temperatura.

Naturalmente o ar quente tende a subir e com o tempo resfriar, fazendo assim que desça e comece a se aquecer novamente reiniciando a circulação do ar.

A inversão térmica ocorre quando o ar frio ficar retido na superfície do solo, porque o solo não se aqueceu o suficiente para liberar calor no ambiente e manter o ciclo.


Esse processo não teria nenhum problema se ele não fosse o responsável por “segurar” os gases poluentes emitidos, sobretudo, nos espaços urbanos, provenientes das chaminés das fábricas e, principalmente, dos escapamentos dos veículos motorizados, gerando diversos problemas respiratórios e alergias.

Chuva Ácida
Surge da precipitação com a presença de ácidos diversos como o ácido sulfúrico, o ácido nítrico e o ácido nitroso.
            Algo importante a se saber é que todas as chuvas são ácidas, mesmo em ambientes sem poluição. Contudo, as chuvas só se tornam problema ambiental quando o seu pH é abaixo de 4,5.
A chuva ácida é composta por ácidos concentrados, como o óxido de enxofre, de carbono, de nitrogênio e dióxidos de enxofre, estes são liberados pelas indústrias, carros, queimas de lixo, matas e até mesmo o consumo do cigarro contribui.  Esses óxidos vão reagir com a agua presente na atmosfera, formando ácidos. O ácido mais forte que compõe a chuva ácida é o ácido sulfúrico, formado pela reação entre os óxidos de enxofre e a água.


Principais problemas
Prejudiciais para o meio ambiente e para a sociedade em geral, a chuva ácida provoca várias consequências:
·       Corrosão da pintura de carros e motos;
·       extinção de animais e vegetais;
·       surgimento de doenças pulmonares;
·       Empobrece o solo, causando erosão e destruindo lavouras e plantações;
·       morte de peixes que vivem em rios onde o pH é quase neutro;
·       degradação de construções e monumentos históricos.



 VÍDEOS COMPLEMENTARES

Pressão atmosférica



            Primeiramente tem que se lembrar que o ar, por mais que seja invisível, existe, pois, é composto de diversos gases diferentes, que por sua vez são constituídos de matéria, portanto ocupam lugar no espaço.
            Todos estes gases além de ocuparem lugar no espaço também possuem peso, e por isso, acabam exercendo pressão no meio em que se encontram.
            Então a Pressão Atmosférica é o peso que o ar exerce na superfície terrestre, ou corpos presentes na superfície. Sua manifestação está diretamente relacionada à força da gravidade e à influência que essa realiza sobre as moléculas gasosas que compõem a atmosfera. Então a pressão atmosférica sofrerá variações conforme as condições de temperatura do ar e as altitudes em que se encontra, pois estas variam também.
            Quanto mais alto estiver, menor será a pressão atmosférica, pois, quanto mais ao nível do mar se encontra, maior será a concentração de gases presentes, os quais realizarão maior pressão e quanto mais alto estiver menor será a pressão, pois os gases estarão em menor quantidade e mais espalhados, tornando o ar rarefeito,
Resistência do ar
            Como já foi dito anteriormente o ar é constituído de matéria e TODA matéria tem massa e ocupa um lugar no espaço. Sabe-se muito bem que é impossível dois corpos ocuparem o mesmo lugar no espaço.
            Devido a isso quando você ocupa um lugar ou põe um objeto em determinado local, o ar ali presente precisa sair para ser ocupado pelo objeto ou por você.
            Assim o ar e outros gases irão resistir a movimentos realizados “dentro” deles, ou seja, “não querem sair”, o que cria uma certa resistência.

Resistência do Ar é uma força que atua no sentido contrário do movimento de um objeto qualquer, essa força é exercida pelo ar, com a intenção de restringir o movimento do objeto.

É graças a isso que o paraquedas funciona: quando o paraquedista salta, ele é submetido a uma força de resistência exercida pelo ar. Ela se manifesta como um vento forte para cima que vai aumentando a medida que ele cai. Assim com o paraquedas aberto sua resistência aumenta permitindo que ele caia no chão em segurança.
O experimento de Torricelli
A pressão atmosférica é medida com um instrumento chamado barômetro.
O barômetro foi inventado por Evangelista Torricelli em 1643, o barômetro de mercúrio é composto por um tubo de vidro com uma das extremidades fechadas, uma base e mercúrio. Primeiramente, ele encheu o tubo de vidro com mercúrio e o tampou com o dedo. Em seguida, inverteu-o e mergulhou-o na base que também continha mercúrio. O tubo ficou com mercúrio numa altura de 76 cm e conforme mudava a altura que que ficava, a torre de mercúrio mudava de altura. Assim Torricelli concluiu que o ar realmente exerce uma pressão e esta varia conforme a latitude em que se encontra.

          






















VÍDEOS COMPLEMENTARES



quarta-feira, 22 de abril de 2020

O Solo


O SOLO



      É um coro de material inconsolidado que cobre a superfície terrestre, é indispensável para a manutenção da vida no planeta, surge da transformação da camada mais superficial da crosta terrestre.
      Composto basicamente por dois tipos de materiais:
·       Materiais Orgânicos – são os organismos vivos e matéria em decomposição, como restos de plantas e de animais. Juntos, depois de totalmente decompostos, formam o húmus, um material de cor escura, que é um importante fertilizante para as plantas.

·       Materiais Inorgânicos – são diversas substâncias e materiais não oriundos de seres vivos, como água, ar e minerais. Estes surgem como resultado do desgaste sofrido pelas rochas ao longo do tempo.
COMO O SOLO SUSTENTA A VIDA
            O solo contém diversas substâncias e nutrientes que o formam, como nitrogênio, potássio e fósforo.

            Nutrientes estes que estão presentes na composição corporal dos seres vivos e com sua morte e decomposição serão liberados novamente ao ambiente, que por meio da água serão absorvidos pelas plantas e pelos animais quando por eles ingeridos.
            SOLO FÉRTIL
           
É aquele que permite o bom desenvolvimento das plantas.
O solo para ser fértil deve conter nutrientes para as plantas e espaços entre seus grãos que permitem a passagem de água e ar até as raízes.

FORMAÇÃO DO SOLO
            Ocorre de forma lenta e gradual, ocasionada pela ação do intemperismo que desgasta as rochas.
O intemperismo transforma uma rocha dura em um material menos resistente, que se desintegra em partículas, estes acabam se sedimentando em locais mais baixos formando assim o solo; é um processo muito lento, levando de centenas a milhares de anos.
Existem três tipos:
·       Intemperismo Físico – é a fragmentação das rochas. Pode ocorrer pelo calor e resfriamento ao longo dos dias, pela ação do gelo, quando a água infiltrada congela, pelo vento e até pela gravidade.
·       Intemperismo Biológico – é a fragmentação das rochas pelas ação de seres vivos, como plantas com suas raízes, animais pisoteando ou até escavando, fungos e microrganismos diversos.
·       Intemperismo Químico – é a decomposição das rochas, quando substancias presentes no ar e/ou água começam a alterar a composição da rocha fragilizando assim sua estrutura.


USOS DO SOLO
O solo possui muita utilidade, sendo usado na agricultura, no cultivo de alimentos, rações e plantas usadas para combustível.
Usado na criação de animais, sendo criados para o consumo da sua carne ou usos de trabalho.
Extrativismo – consiste na retirada de recursos naturais do meio ambiente com o objetivo de se obter renda, como extração de minerais, plantas, frutos e sementes.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

O Sistema Solar




É localizado num dos braços da Via-Láctea. O Sol reúne em torno de si vários corpos celestes: planetas, satélites, asteróides, cometas e meteoróides. Todo este conjunto recebe o nome de Sistema Solar.


Corpos Celestes são quaisquer matérias que pertencem ao espaço sideral. São eles: asteroides, cometas, estrelas, meteoros e meteoritos, planetas, satélites artificiais e naturais.

Por gravitarem em torno do Sol estes corpos celestes não ficam vagando perdidos no espaço, descrevendo assim uma órbita elíptica.

O nosso sistema possui atualmente 8 planetas e um planeta-anão. São eles, em ordem de proximidade do Sol:






·                      Mercúrio – é um planeta rochoso sem água e atmosfera, sua temperatura é muito oscilante, de dia chega a até 430°C e de noite a -170°C.

·                      Vênus – é um planeta rochoso, não possui água e sua atmosfera é densa, composta basicamente de gás carbônico, sua temperatura pode chegar a até 480°C.

·                      Terra – planeta rochoso é o único do sistema solar que comporta vida.

·                      Marte – é rochoso, não contem água, mas sua atmosfera é composta basicamente por gás carbônico, também conhecido como Planeta Vermelho devido a grande quantidade de óxido de ferro em seu solo.

·                      Júpiter – é um planeta gasoso composto basicamente de gás hidrogênio.

·                      Saturno – é gasoso composto com mais de 90% de gás hidrogênio, sua maior característica são seus anéis que possuem até mais de 1000 km de espessura.


·                      Urano – é gasoso, acredita-se que seja formado por uma densa mistura de gelo e diferentes gases.

·                      Netuno – é gasoso, constituído basicamente por água, amônia e metano; sua atmosfera é rica em hidrogênio, água e metano. Possui uma órbita mais alongada que o deixa após Plutão em certas épocas.

·                      Plutão – planeta rochoso e coberto de gelo, rebaixado a categoria de planeta-anão devido ao seu pequeno tamanho e sua órbita sofrer influência de outros planetas.

Com exceção de Mercúrio e Vênus os outros planetas possuem ao menos um satélite natural conhecido.
Asteróides, cometas e meteoróides
São fragmentos da nebulosa que formou o sistema solar.
Os asteróides – giram em torno do Sol entre as órbitas de Marte e Júpiter. São corpos celestes rochosos, de formato irregular e com brilho muito fraco e variam muito de tamanho.

Os cometas – são corpos celestes que giram em torno do Sol em órbitas elípticas alongadas. Possui um núcleo formado por gelo e poeira e em sua volta tem uma camada de gases.
    Quando está perto do Sol sua temperatura aumenta e parte do material congelado se sublima formando uma cabeleira e uma cauda alongada.


Os meteoróides – são blocos rochosos ou metálicos de tamanho variado que “circulam” em torno do Sol. Alguns podem ser atraídos pela força gravitacional terrestre e penetrar nossa atmosfera, originando um meteoro (estrela cadente) e quando cai na Terra é denominado meteorito.
























quinta-feira, 16 de abril de 2020

Camadas da Terra


O planeta Terra possui 3 grandes camadas, que são divididas de acordo com certos critérios químicos e físicos. De forma simplificada, a Terra é formada por uma camada externa, um manto viscoso e um núcleo na parte mais interna.



A camada externa, denominada de Crosta terrestre; é a menor das estruturas do planeta, mas é a mais importante para as atividades humanas. Ela é fundamentalmente composta por rochas leves, tendo como minerais predominantes o silício, o alumínio e o magnésio. Possui uma espessura entre 5 km até 70km. Nas zonas continentais, apresenta uma variação de 20 a 70 km de espessura, medidas que diminuem nas zonas oceânicas, onde a variação é de 5 a 15 km.

Abaixo da crosta terrestre encontra-se a Descontinuidade de Mohorovicic ou simplesmente Moho. Nela, as variações sísmicas costumam ser mais rápidas e mais fluidas em relação à sua composição externa.

A segunda camada da Terra é o Manto. Este apresenta profundidades que vão dos 30 km abaixo da superfície até 2900 km, além de temperaturas internas que chegam a alcançar os 2.000ºC, o que propicia o derretimento das rochas, transformando-as em magma. No manto interno, o material é mais líquido, haja vista que as temperaturas são maiores; já no manto externo o material magmático é mais pastoso.

Logo abaixo do manto encontra-se outra descontinuidade, a de Wiechert-Gutenberg, também conhecida somente como descontinuidade de Gutenberg. Ela encontra-se totalmente em estado líquido e apresenta temperaturas maiores que as do manto.
A terceira e última das camadas da Terra é o Núcleo. Não se sabe exatamente qual é a sua composição, mas há fortes indícios de que ele seja formado por uma liga de ferro e níquel, que também deve envolver outro elemento químico ainda desconhecido. O núcleo externo encontra-se no estado líquido e o núcleo interno é sólido em virtude da influência da pressão interna do planeta sobre ele.



VÍDEOS COMPLEMENTARES