De certa forma é o ciclo de “vida” de uma estrela. As estrelas são corpos celestes que sofrem constantes modificações ao longo do tempo, deixando de produzir sua energia a partir da fusão nuclear, momento este que é considerado a morte de uma estrela. Todo este processo recebe o nome de Evolução Estelar.
As
estrelas possuem diferentes características, como brilho, cor, temperatura da
superfície e massa. Essas características influenciam o modo como ocorrerá a
evolução estelar.
Evolução estelar do Sol
No
núcleo estelar é onde que ocorre a produção de energia. no núcleo do nosso Sol contém
hidrogênio, que devido as altas temperaturas e a enorme gravidade do Sol, passa
por um processo denominado fusão nuclear.
Nesse processo, os átomos de
hidrogênio se combinam, gerando átomos de hélio (He) com grande liberação de energia.
Estimativas
apontam que, em cerca de 5 bilhões de anos, em razão da extinção do hidrogênio
do núcleo solar, não existirá energia suficiente no núcleo para suportar as
camadas exteriores da estrela.
Assim
o núcleo irá se contrair e aquecer. As altíssimas temperaturas do núcleo
contraído ocasionarão a expansão e o resfriamento das camadas exteriores do
Sol, transformando-o em uma gigante
vermelha. Estima-se
que a expansão das camadas mais
externas do Sol ocupará um espaço que englobará a órbita da Terra.
O
núcleo continuará a se contrair, promovendo a fusão do hélio no interior do
núcleo até formar um núcleo inerte de carbono e oxigênio com uma camada de
hélio ao redor. Essa camada de hélio se expandirá e se contrairá até ser
completamente ejetada, dando origem à uma estrela nebulosa planetária.
Algumas
dezenas de milhões de anos depois, o núcleo da nebulosa planetária se resfriará
e cessarão as reações de fusão, originando, por fim, uma anã branca.
A evolução estelar dependerá da massa
de uma estrela. De acordo com a quantidade de massa, as estrelas podem ser
classificadas em: anãs marrons, anãs vermelhas, estrelas médias (semelhantes ao
Sol) e supergigantes, entre outras classes. As estrelas mais quentes e mais massivas produzem energia a taxas muito mais
altas que estrelas menos massivas; portanto, elas têm um tempo de vida mais
curto.
• Supergigantes: quando as estrelas maiores não
produzem energia suficiente para sustentar a própria massa, elas colapsam de
forma abrupta, causando o que chamamos de explosão de supernova. Estrelas entre
10 e 25 massas solares geram uma estrela de nêutrons, formada após o esmaecer
de uma supernova e composta do núcleo extremamente compacto, quente e denso da
estrela que explodiu. Estrelas entre 25 e 100 massas solares produzirão um
buraco negro, que é um objeto celeste extremamente denso.
• Estrelas
Médias, semelhantes ao Sol:
têm em seus estágios finais de evolução a formação de uma nebulosa, que então
colapsa e forma uma anã branca.
• Anãs
vermelhas: após converter todo o hidrogênio de
seu núcleo em hélio, transforma-se em anã branca de hélio.
• Anãs
marrons: objetos de massa tão pequena que
não atingem temperatura suficiente para realizar fusões nucleares. Elas apenas
resfriam e tornam-se um corpo sólido que não produz energia.
Links para pesquisar mais:
Fontes:
Araribá
Mais Ciências, organizadora: Editora Moderna, páginas 196 à 199
texto
adaptado de FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Evolução Estrelar";
Brasil Escola.