A
expressão “química orgânica” tem origem no século XVIII, quando se acreditava
que os compostos só poderiam ser obtidos de organismos vivos (teoria da força
vital). A primeira separação da Química em Inorgânica e Orgânica ocorreu por
volta de 1777. Essa separação foi proposta pelo químico alemão Torbern Olof
Bergman, que definiu:
·
Química Inorgânica – é a parte da Química que
estuda os compostos extraídos dos minerais.
·
Química orgânica é a parte da Química que estuda
os compostos extraídos de organismos vivos.
Com base nessa definição, Jons Jacob Berzelius formulou a Teoria da Força
Vital, ou Vitalismo, segundo o qual os compostos orgânicos necessitavam de uma
força maior, a vida, para serem sintetizados.
Teoria derrubada por Friedrich Wohler, que conseguiu sintetizar em
laboratório a ureia, composto este presente no suor e na urina de alguns seres
vivos.
O carbono é o elemento principal que aparece nos compostos orgânicos,
além dele são freqüentes também o H, O, N, P e S.
ENCADEAMENTO
O carbono tem a propriedade de se unir a
outros C, construindo assim as cadeias carbônicas. Essa propriedade é
que permite a formação de milhões de compostos orgânicos diferentes.
Heteroátomos – são átomos diferentes de carbono presentes na cadeia carbônica, estando entre dois
átomos de carbono.
Já sabemos que os compostos orgânicos contém carbono, contudo nem todos os compostos que contém carbono são orgânicos, existem algumas exceções.
Exceções:
*C(graf.)
®
grafite.
*C(diam)
®
diamante.
*CO ® monóxido de carbono.
|
*CO2 ® dióxido de carbono.
*H2CO3
®
ácido carbônico.
*HCN ® ácido cianídrico.
*Sais derivados dos ácidos H2CO3
e HCN, ou seja, carbonatos e cianetos = Na2CO3 ; CaCO3
; NaCN ; Ca(CN)2.
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