quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Lamarckismo


O Lamarckismo foi uma hipótese elaborada, em 1809, pelo naturalista francês Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet (1744 – 1829), para explicar a evolução biológica. Baseava-se em duas premissas: lei do uso e do desuso e lei da transmissão hereditária das características adquiridas. Características corporais desenvolvidas pelo uso ou atrofiadas pelo desuso seriam transmitidas à descendência. O uso e desuso – a constante utilização de um órgão causaria ao indivíduo necessidade de se adaptar ao meio ambiente. Lei da transmissão hereditária das características adquiridas – as alterações sofridas pelo indivíduo durante sua vida seriam transmitidas por hereditariedade.

QUEM CRIOU?Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck, nasceu em Bazentim, a 1 de Agosto de 1744.

QUEM FOI?
Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Chevalier de Lamarck CBazentin, 1 de agosto de 1744 — Paris, 28 de dezembro de 1829) foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de fato, introduziu o termo biologia.
Originário da baixa nobreza (daí o título de 'Chevalier'), Lamarck pertenceu ao exército, interessou-se por história natural e escreveu uma obra de vários volumes sobre a flora da França. Isto chamou a atenção do Conde de Buffon que o indicou para o Museu de História Natural de Paris. Depois de ter trabalhado durante vários anos com plantas, Lamarck foi nomeado curador dos invertebrados (mais um termo introduzido por ele), e começou uma série de conferências públicas. Antes de 1800, ele era um essencialista que acreditava que as espécies eram imutáveis. Mas graças ao seu trabalho sobre os moluscos da Bacia de Paris, ficou convencido da transmutação das espécies ao longo do tempo, e desenvolveu a sua teoria da evolução (apresentada ao público em 1809 na sua Philosophie Zoologique).

PRINCIPAIS TEORIAS:

Teoria do Uso e Desuso
Explica que os órgãos que são pouco utilizados durante a vida de um animal vai, com o passar do tempo, atrofiando e perdendo suas funções até desaparecer. Por outro lado, os órgãos mais utilizados, cujas funções para a sobrevivência são fundamentais, tendem a ganhar força e se desenvolverem de forma proporcional ao tempo utilizado. Para explicar esta teoria, Lamarck utilizou o exemplo das girafas. Estes animais, necessitando obter seus alimentos no topo de árvores altas, fortaleciam com tempo (de gerações para gerações) o pescoço e, por isso, tinham esta parte do corpo bem desenvolvida.

Teoria das características adquiridasLamarck afirmava que o meio ambiente estava permanentemente sofrendo modificações e evoluções. Logo, os corpos dos seres vivos possuíam a capacidade de transformação com o objetivo de se adaptarem às mudanças do meio ambiente. As transformações adquiridas por uma espécie seriam transmitidas para seus descendentes. Como o passar de gerações (milhões de anos) as espécies vão acumulando transformações, dando origem a novos grupos de seres vivos. Em suma, as modificações do meio ambiente vão “forçando” e gerando necessidades de transformações anatômicas, orgânicas e comportamentais nas espécies.

A principal contribuição de Lamarck para a Biologia foi a divisão do Reino Animal nas categorias de vertebrados e invertebrados.Enquanto o mecanismo de evolução Lamarckiana é muito diferente daquele proposto por Darwin, o resultado predito seria quase o mesmo: mudanças adaptativas em linhagens, dirigidas pela alteração ambiental em um longo período de tempo. Em vários outros aspectos, a teoria de Lamarck difere da Teoria Evolutiva Moderna:
Lamarck via evolução como um processo de complexidade crescente e "perfeição", não dirigida pelo acaso, como ele escreveu no livro Philosophie zoologique
Lamarck não acreditava em extinção: para ele espécies desapareceram porque evoluíram em outras espécies diferentes. As espécies evoluíam anageneticamente a partir de Protistas que se originavam múltiplas vezes por geração espontânea.
Lamarck morreu pobre e desacreditado principalmente porque sofreu grandes ataques de outros naturalistas contemporâneos que rejeitavam a transformação das espécies como Cuvier e Buffon. No entanto Charles Darwin reconheceu o seu trabalho em 1861:
Porque ganhou Forças

O Lamarckismo só ganhou forças cerca de trinta anos depois, quando o naturalista Charles Darwin publicou o seu Origem das espécies pelo uso e desuso dos caracteres alguns anos após de voltar de sua expedição com o Beagle. A Origem, que compilou inúmeros exemplos dos mecanismos por trás da teoria de Lamarck, impulsionou o movimento neolamarckista e sepultou de vez os fixistas. Mais um impulso foi dado por Gregor Mendel, em seus estudos com ervilhas, que mostrou que os mecanismos moleculares pelos quais a "lei do uso e desuso" funcionava.

Vídeo sobre Lamarck

Trabalho realizado pelas alunas Jéssica P. Rosalina S., Uiramara A do 3º ano E Vespertino da E. E. Arlindo de Andrade Gomes no mês de Agosto de 2009.

Darwinismo



O Darwinismo é uma teoria elaborada pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin
publicada no livro ORIGEM DAS ESPÉCIES. Durante a VIDA DE DARWIN, ele
explica a origem das espécies por meio da seleção natural.
Darwin fez quatro observações e tirou suas conclusões em cima delas, as informações eram:
- PRIMEIRA OBSERVAÇÃO: o rápido crescimento populacional esta relacionado com o potencial reprodutivo das espécies.
- SEGUNDA OBSERVAÇÃO: a relativa estabilidade quanto ao contingente populacional é limitada pelas condições ambientais ao longo do tempo, devido a fatores como: disponibilidade de alimento, predação, parasitismo e locais de procriação.
- TERCEIRA OBSERVAÇÃO: os organismos de uma mesma população manifestam capacidades diferenciadas para uma mesma condição, podendo a característica em questão (reprodutiva, alimentar, defesa e outras entristeças de cada espécie), confirmar uma situação favorável ou desfavorável a sua existência.

AS OBSERVAÇÕES FORAM AS SEGUINTES:

- Durante a transição de gerações um grande número de indivíduos morre, antes mesmo de procriarem.
- Os que sobrevivem e geram descendentes, são aqueles selecionados e adaptados ao meio devido as relações com os de sua espécie e também ao ambiente onde vivem.
A cada geração, a seleção natural favorece a permanência das características captadas, constantemente aprimoradas e constantemente melhoradas.

O DARWINISMO DEPENDE DAS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS

*Reprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios e essas cópias devem ter a capacidade de reprodução igual ao de seus criadores.
*Hereditariedade: as cópias devem herdar as características dos originais.
*Variação: as cópias são imperfeitas que gera a diversidade na população.
*Seleção natural: os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da eliminação dos inaptos, e sim da origem dos aptos.

VÍDEO sobre o darwinismo

Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo

Pesquisa realizada pelos alunos: Marcelo Cristian, Kellen Dias Lacerda, Cristina Kellis e Suellen Tavares Rosa do 3° ano E Vespertino da E.E Arlindo de Andrade Gomes no mês de Agosto de 2009.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Teoria do Criacionismo







Essa Teoria fala sobre a origem humana no qual envolve a filosofia, religião e ciência. Gerando várias concepções sobre nós (vida humana) e causando dúvidas do porque temos características que nos diferenciam dos animais.
A Teoria Criacionista é a mais aceita na população, por que cada religião tem uma diferente teoria criacionista.
“A Mitologia Grega atribui a origem do homem ao feito dos . Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana.”
“A Mitologia Chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança.”
“O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.”
O Criacionismo é um tema polêmico e que vai demorar à chegar a uma explicação definitiva. Dessa forma cabe a cada um acreditar e julgar a teoria em que realmente acredita. Ele também é utilizado nos dias de hoje principalmente na imprensa como um fenômeno tipicamente estadunidense, tendo por fonte principal o protestantismo norte-americano.
“Outros grupos religiosos não chegam tão longe a ponto de negar a historicidade do texto bíblico, mas propõem que os seis dias da criação poderiam representar, talvez, seis eras geológicas, em vez de dias literais de vinte quatro horas. Mas os chamados fundamentalistas insistem em que essa interpretação é errada e que o mundo realmente foi criado por volta do ano 4000 AC, como se deduz do relato bíblico, somando-se as idades dos patriarcas.”

“Existem também versões que fazem referências religiosas implicitamente, como a hipótese do desenho inteligente (DI, ou ID, de intelligent design), teoria que combate as teorias científicas conflitantes com o pensamento religioso em aulas de ciências, assim que nos Estados Unidos da América se julgou inconstitucional a introdução do criacionismo religiosamente explícito nas aulas. Recentemente, novas tentativas têm sido feitas, com novos argumentos, advogando pelo que chamam de uma "análise crítica da evolução".
A teoria científica é relacionada a vida e a evolução das espécies dos seres vivos. As pessoas que acreditam e aceitam os métodos evolucionistas que seu Deus ou deuses tenham criado todas as coisas não são chamados de Criacionistas mas de Evolucionistas Teístas. Os católicos são capazes de conviverem e acreditarem em ambas as visões, sendo elas o Criacionismo Evolucionista ou Evolucionismo Criacionista.
Criacionismo da Terra Jovem (são denominados criacionistas) acreditam que a terra foi criada nos seis dias literais o Gênesis. Questionando as evidências históricas, astrofísicas, geológicas, paleontodológicas, arqueológicas, físicas e químicas.
Craicionismo da Terra Antiga (são denominados Criacionistas da terra velha) aceitam a idade da terra, ou do Universo defendida pela ciência, mas não deixando de acreditar nas posições conflitantes com a Biologia Evolucionista.
“Neocriacionismo - também chamado de planejamento inteligente, corrente surgida por volta de 1920 nos EUA, defende a tese de que houve influência de uma entidade inteligente na criação dos seres vivos. Grupos religiosos dessa corrente têm lutado para incluir esse ensino nas escolas, em pé de igualdade com o ensino da evolução. Os evolucionistas a consideram apenas o criacionismo clássico travestido de pseudociência para poder ser ensinado nas escolas. Assim foi considerada em decisão judicial, pelo juiz John Jones, que proibiu seu ensino em escolas públicas.”
“Criacionismo Clássico - quanto à difusão do criacionismo clássico, segundo uma pesquisa do Instituto Gallup veiculada pela Folha de São Paulo, noventa por cento dos norte-americanos acreditam em um Deus criador, sendo que quarenta e cinco por cento acham que a criação ocorreu exatamente como o livro do Gênesis descreve. A pesquisa mostra que, entre os membros da Academia Nacional de Ciências estadunidense, dez por cento expressam crença num deus, o que não significa necessariamente que sejam criacionistas. A maioria deles são evolucionistas teístas, como Francis Collins, que deixa claro seu repúdio tanto ao criacionismo quanto ao design inteligente em seu livro The Language of God: A Scientist Presents Evidence for Belief (publicado em julho de 2006). Várias religiosos possuem diferentes visões do criacionismo, como o cristão, muçulmano, hindu.”


Bibliografia

http://www.brasilescola.com/historiag/criacionismo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Criacionismo


Pesquisa Realizada pelos alunos: Arthur, Cledinéia, Débora, Gabriela, Melissa, Pâmela e Sayonara do 3º Ano E da Escola Estadual Arlindo de Andrade Gomes, no mês de agosto de 2009.