sexta-feira, 27 de maio de 2016

Reino Plantae

          
  As plantas são seres eucariontes, pluricelulares e autótrofos fotossintetizantes. Em suas células encontra-se uma rígida parede celular, composta por celulose e cloroplastos ricos em clorofila a e b dentre outros pigmentos.
Cloroplastos
            Para sobreviverem ao ambiente terrestre as plantas desenvolveram ao longo da evolução estruturas que permitissem sua sobrevivência, tais como tecidos de sustentação e de proteção contra a desidratação, um corpo com grande superfície para a melhor absorção dos nutrientes e até um sistema de vaso condução, nas mais desenvolvidas é claro.


            CLASSIFICAÇÃO
·         Briófitas – ex: musgos, são de tamanho reduzido por não possuírem vasos condutores (vasos que transportam água, sais minerais e substancias orgânicas), sendo denominadas de avasculares. Nestes tipos de plantas o transporte se dá por difusão.

 
As que apresentam vasos condutores são denominadas de vasculares ou traqueófitas, isso permite a existência de plantas de porte gigantescos, como a sequoia-gigante, considerada uma das maiores do mundo.
Esses vasos são:

- Vasos lenhosos – transportam água e sais minerais (seiva bruta) da raiz até as folhas; o conjunto desses vasos se chama lenho ou xilema.
- Vasos Liberianos – transportam as substâncias (seiva elaborada) produzidas nas folhas até as raízes e seu conjunto é denominado de líber ou floema.

·         Pteridófitas – são as primeiras plantas vasculares, contudo não produzem flores, frutos e nem sementes e seu caule e raiz não são desenvolvidos. Ex: samambaias e avencas.
·         Espermatófitas – ou espermáfitas, são os primeiros a produzirem sementes, este facilitou e muito a conquista do meio terrestre, afinal a semente protege o embrião da perda de água, o nutri e de quebra ajuda na dispersão do vegetal.
As espermáfitas se dividem em dois grupos:
·         Gimnospermas – são plantas que produzem sementes, mas não produzem frutos, melhor representante são os pinheiros, isso mesmo o de natal.
·         Angiospermas – são as mais evoluídas, pois produzem flores que atuam na reprodução e frutos que protegem as sementes.
 

CICLOS REPRODUTIVOS
            Devido a sua falta de mobilidade seus ciclos reprodutivos se mostram diferenciados em relação aos animais.
            É muito frequente a CLONAGEM neste grupo, para os leigos nada mais é do que REPRODUÇÃO ASSEXUADA, que se dá por meio de caules, galhos e até folhas dependendo da espécie vegetal.
            Também ocorre a reprodução sexuada, que pode originar esporos, que ajudam na dispersão do embrião, no caso dos grupos mais simples, ex: briófitas e pteridófitas.
            Nas plantas ainda ocorre a alternância de indivíduos haploides e diploides, típico de briófitas.
            Na fase diploide, o esporófito, por meiose, produz esporos que originam um indivíduo haploide, chamado de gametófito, que por mitose produz gametas que se fecundarão originando uma célula-ovo, que se tornará um novo individuo diploide.
Devido a isso diz-se que esse ciclo é denominado haplonte-diplonte, haplodiplobiôntico ou meiose espórica.

Vídeos de auxílio:

sexta-feira, 13 de maio de 2016

RESPIRAÇÃO CELULAR

RESPIRAÇÃO CELULAR
         Todas os seres vivos respiram, afinal se não fosse por isso não teriam energia e não estariam vivos, por isso não seria diferente com as células.
         Todas células precisam de energia e para isso utilizam o processo da respiração que pode ser aeróbica, utilizando o gás oxigênio ou anaeróbica, sem o uso do gás oxigênio, o que pode ser por fermentação.
         A respiração aeróbica começa no citosol e se conclui no interior das mitocôndrias, no caso dos eucariontes; nos procariontes (em geral bactérias) começa no citosol e termina na membrana plasmática e o processo de fermentação (respiração anaeróbica) ocorre todo no citosol.
         A forma mais eficiente de se retirar a energia das ligações químicas das substancias é provocando sua reação com o oxigênio.
         Como a combustão, por exemplo, que rompe as ligações das moléculas liberando átomos de C e H que se ligam com o O formando água (H2O) e gás carbônico (CO2), sendo de forma violenta liberando muita energia em pouco tempo (por isso o fogo queima muito).

         Já na respiração aeróbica também ocorre a liberação de CO2 e H2O, contudo a liberação de energia ocorre mais lentamente por ser dividida em várias reações intermediárias, assim a célula não entra em combustão.
         Enquanto que na combustão se utiliza diversos materiais como comburentes, para ocorrer a respiração aeróbica utiliza-se principalmente moléculas de glicose (C6H12O6).

Este é um resumo do processo respiratório:
C6H12O6 + 6O2 à 6 CO2 + 6 H2O + energia

         A energia produzida é convertida em moléculas de ATP (adenosina trifosfato) por meio da fosforilação que une um íon fosfato a uma molécula de ADP (adenosina difosfato) criando assim um ATP rico em energia e quando for necessário utilizar esta energia o ATP é quebrado liberando a energia e tendo novamente o ADP e o íon fosfato, que podem ser “carregados” novamente.

ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR

         Ela é dividida em 3 etapas: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória

GLICÓLISE
         Também chamada de faze anaeróbica, pois não se utiliza nesta etapa o oxigênio. Acontece no citosol quebrando parcialmente a glicose em 2 piruvatos (ácido pirúvico).
         Durante este processo parte da energia é liberada formando 4 moléculas de ATP. Contudo são gastas 2 moléculas de ATP na ativação da reação, mas ainda sobram 2 moléculas. Sem esquecer que ainda ocorre a desidrogenação formando 2 moléculas de NADH.
Resumo do processo de glicólise:
C6H12O6+ 2ADP + 2Pi + 2NAD+ → 2C3H4O3 + 2ATP + 2NADH + 2H+


CICLO DE KREBS
         Também denominado de ciclo do ácido cítrico. Esta etapa acontece na matriz mitocondrial e no citosol das bactérias aeróbicas.
         Ao entrar na mitocôndria o piruvato se decompõe originando assim uma molécula de CO2, uma de NADH2 e uma de acetil, este último dará início ao ciclo.
         O acetil incorpora a coenzima A, criando a acetil-CoA, esta se liga ao ácido oxalacético, que libera o coenzima A e forma assim o ácido cítrico.
         Durante o ciclo o ácido cítrico perde dois C na forma de CO2 e íons de hidrogênio que se unem ao NAD e FAD e no final tem-se novamente o ácido oxalacético que se unirá a outra acetil-CoA reiniciando assim o ciclo.
         No fim do ciclo tem-se 3 moléculas de CO2, elétrons energizados e íons H+ presos nos NADH2 e FADH2, que serão utilizados na produção do ATP na próxima etapa da respiração.
         Além da glicose para a respiração a célula pode utilizar os produtos da degradação de lipídios, glicídios e até proteínas.

 

CADEIA RESPIRATÓRIA
         As moléculas de NADH2 e FADH2 transportam os íons de hidrogênio que capturaram na etapa anterior para as cristas mitocondriais, onde acontece de forma gradual a transferência desses íons para moléculas de oxigênio, formando assim moléculas de água.
         Durante esse processo este íons irão passar por determinadas proteínas fazendo que parte a energia seja liberada, provocando assim a fosforilação oxidativa, processo que faz com que o ADP incorpore íons fosfato e se torne assim moléculas de ATP.

 
Ao final do processo cada glicose terá liberado 38 ATPs, não esquecendo que 2 foram consumidos no início, primeira etapa, então há um saldo de 36 ATPs, que serão utilizados de diversas maneiras pela célula.
Respiração Celular