quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Anfíbios

 

A palavra anfíbio, de origem grega, significa "vida dupla", porque esses animais são capazes de viver no ambiente terrestre na fase adulta, mas dependem da água para a reprodução.

Foram os primeiros vertebrados a ocuparem o ambiente terrestre, embora não efetivamente.

Principais Características

       Vertebrados

       Pulmões onde ocorrem trocas gasosas;

       Pele permeável, que também executam trocas gasosas;

       Coração, com dois átrios e um ventrículo, aumentando a eficiência de transporte de sangue;

       Tímpano, uma membrana que vibra com o som e remete estímulos para as estruturas nervosas do ouvido;

       Pálpebras que protegem os olhos e realizam sua limpeza;

       Patas bem definidas, na maioria dos grupos.




Respiração

No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele.

A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos.

Circulação

Os anfíbios têm circulação fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: dois átrios ou aurículas e um ventrículo.


 Nutrição

Na maioria das classes os filhotes são vegetarianos e se alimentam de pequenos pedaços de vegetais (plantas e algas), porém ao passar para fase jovem e adulta começam a se alimentar de outros animais (se tornam carnívoros), insetos, pequenos vertebrados, como roedores e até outros anfíbios.

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Ordens

São três: 

Urodelos ou Caudatas


Possuem corpo alongado, patas laterais e uma longa cauda. Ex: salamandras e tritões.

As salamandras nadam movimentando a cauda.


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Gimnofionos ou Ápodes

Têm corpo cilíndrico e não possuem patas. As cobras-cegas, vivem enterradas no solo e são mais ativas à noite. Com olhos bem reduzidos. Lembram grandes minhocas, mas possuem osso e cabeça bem delimitada.

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Anuros


Quando adultos, possuem patas e não apresentam cauda Ex: sapos, rãs e pererecas.

O sapo tem pele grossa, seca e enrugada. Em geral são terrestres.




 






A  tem pele úmida, lisa e membrana interdigitais nas patas. Em geral são aquáticos.


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A perereca tem “ventosas” nos dedos, que facilitam sua adesão a pedras, paredes etc. em geral são arborícolas.


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Anuros venenosos

Metamorfose

A metamorfose envolve uma série de transformações e é um processo bastante lento que transforma o anfíbio jovem (girino) em adulto. Durante esse processo desaparecem as brânquias e desenvolvem-se os pulmões. E surgem também as patas no corpo do animal.



Nessa fase, os girinos se alimentam primeiramente da própria gelatina que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas.

Reprodução

O lugar para a reprodução dos anfíbios varia entre as espécies. Pode ser uma poça transitória formada após uma chuva, um rio, lago ou um açude. Há também os que procriam na terra, desde que seja bem úmida.

O acasalamento da maioria dos anfíbios acontece na água. O coaxar do sapo macho faz parte do ritual "pré-nupcial". A fêmea no seu período fértil, é atraída pelo parceiro sexual por meio do seu canto e do seu coaxar.

Esse canto varia de acordo com a espécie. A maioria das espécies possuem dois ou três tipos de cantos diferentes. Além do canto nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de advertência com os quais o macho defende seu território da aproximação de outros machos.

A fêmea com o corpo cheio de óvulos é agarrada pelo macho com um forte "abraço". Esse "abraço" pode levar dias, até que a fêmea lance os seus gametas (isto é, os seus óvulos) na água. Então o macho também lança os seus espermatozoides, que fecundam os óvulos, cujo desenvolvimento ocorre na água.

O sapo, a rã e a perereca realizam fecundação externa. A salamandra e a cobra-cega realizam fecundação interna.

Nos numerosos ovos protegidos por uma grossa camada de substâncias gelatinosa, que geralmente se prendem às plantas aquáticas, as células vão se dividindo e formando embriões. Os ovos fecundados eclodem e as larvas denominadas girinos, vivem e crescem na água até realizarem a metamorfose para a vida adulta.







 

 


 


Resumão





 Bibliografia:
Imagens capturadas da internet
Pesquisas textuais em sites diversos sobre o assunto.