sábado, 8 de fevereiro de 2014

Vírus


A palavra vírus vem do latim e significa “veneno”.
            São parasitas intracelulares obrigatórios que quando estão fora dos organismos não possuem nenhuma atividade metabólica.
            As células invadidas passam a trabalhar em função do vírus produzindo mais vírus.
            A infecção viral é a invasão de uma célula pelo vírus, causando alterações no metabolismo celular.
            Apesar de causarem muitos problemas (doenças), os vírus podem ser usados em gene terapias para curar doenças genéticas.

DESCOBERTA DO VÍRUS
            Foi identificado pela primeira vez em 1883 por Adolf Mayer quando estudava a doença mosaico do tabaco, causada em folhas da planta de fumo, sem o microscópio eletrônico não se via o vírus.

            Como o agente causador do mosaico do tabaco era semelhante ao causador da raiva, ele foi chamado de vírus, palavra latina que significa venenoso. Só no século XX foi visto pela primeira vez.






ESTRUTURA VIRAL
São acelulares, constituídos apenas de material genético e proteínas que o envolvem:
·         Genoma Viral – são as informações necessárias para se multiplicar e produzir navas partículas virais, contidas nos ácidos nucleicos. Esses genes só entram em atividade quando o vírus penetra em uma célula hospedeira.
·         Tipos de ácidos nucléicos –  o vírus pode conter DNA ou RNA.


·         Envoltórios Virais -  é um envoltório proteico protetor denominado capsídeo.
·         Nucleocapsídio -   é constituído pelo capsídeo e o ácido nucleico
·         Envelope viral – é uma membrana lipoproteica que envolve externamente alguns vírus.












VÍRUS DE PLANTAS
Em geral são de cadeia dupla de RNA e têm forma de bastonete
A transmissão pode ocorrer de duas formas:
·         Transmissão vertical – ocorre quando a planta se reproduz assexuadamente
·         Transmissão horizontal a planta se contamina com vírus provenientes do ambiente, transmitidos por diversos meios.

CICLO REPRODUTIVO VIRAL
            Os vírus só se reproduzem dentro de células hospedeiras, seu material genético passa a comandar a célula.
Ex: bacteriófagos, vírus que atacam bactérias, seu capsídio fica fora da célula, somente o DNA viral penetra e passa a produzir RNAm.
·         Ciclo lisogênico – o genoma viral fica latente por longos períodos, se integrando ao material genético da célula, e toda vez que a célula se multiplica o DNA viral se multiplica também.
·         Ciclo lítico -  o DNA não se incorpora ao DNA da célula, ele fica no citoplasma bacteriano. Forçando a célula a replicá-lo até a lise celular.

Características das Infecções virais em Células Humanas

Estes vírus apresentam três formas diferentes de multiplicação, devido ao isolamento do material genético do restante da célula.

HIV
É um retrovírus (cadeia simples de RNA associada à transcriptase reversa, que produz um DNA duplo) que causa a AIDS, doença esta que a cada minuto infecta em torno de 13 pessoas e 6 morrem. Ela se multiplica nos linfócitos T.
            A AIDS refere-se aos estágios mais avançados da infecção pelo HIV. Considera-se que tem AIDS quando a pessoa tem menos de 200 células CD4 por milímetro cúbico (ml3) de sangue.


TRANSMISSÕES
Pode ocorrer por contato direto com uma pessoa doente, através da saliva, toque, sangue ou fluídos, ou contato indireto, contato com fezes, água, lixo, insetos.
Clipe Vírus:

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

     
  Classificar é agrupar objetos (ou seres vivos) de acordo com um critério, como semelhanças, utilidades ou diferenças existentes.
             As primeiras ideias de classificação surgiram por volta do século IV a.C com Aristóteles, que estudou os seres vivos. Tanto que sua classificação dos animais se resumia em: Animais Aéreos, Animais terrestres e Animais aquáticos.


 A partir da Idade Média a classificação começou a sofrer mudanças. Chegaram a classificar em animais úteis, indiferentes ou nocivos ao homem.
             A partir do século XVI com as grandes navegações, descobriu-se muitas espécies novas e se fez necessário uma melhor classificação dos seres vivos. Começaram então a classificar os seres vivos a partir de sua morfologia e fisiologia.
           
A partir do século XVIII surgiu uma classificação que se usa até hoje, foi criada por Lineu e consiste em diferentes categorias taxonômicas. Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
            


A mais atual classificação é a denominada Sistemática Filogenética.

            NOMENCLATURA BINOMIAL

            Lineu criou esta nomenclatura para facilitar os estudos e acabar com divergências nos nomes das espécies.
            Os nomes científicos obedecem as seguintes regras:
- O gênero deve ser escrito com inicial maiúscula;
- a segunda palavra que designa a espécie, deve ser escrita em letras minúsculas e sempre precedida pelo gênero;
- os nomes devem ser latinizados;
- devem ser escritos destacados do texto, sublinhados quando manuscrito ou itálicos.
















ESPÉCIE
            É o conjunto de populações naturais, isoladas reprodutivamente de outros organismos, que podem cruzar e produzir descendentes férteis.
            Atualmente na classificação existem 5 reinos:

    Reino Monera - são unicelulares, sem tecidos, podem ser autótrofos ou heterótrofos.
 Reino Protoctista - grande maioria unicelulares, sem tecidos podem ser autótrofos ou heterótrofos.

 Reino Fungi - podem ser unicelulares ou pluricelulares, são todos heterótrofos.

  Reino Plantae - são todos pluricelulares, com formação de tecidos  e autótrofos.

 Reino Metazoa - são todos pluricelulares, com formação de tecidos e heterótrofos.

ÁRVORE FILOGENÉTICA
            São diagramas que partem de um “tronco” e se ramificam. Essas ramificações indicam pontos em que uma espécie deu origem a outras espécies novas. Cada ponto de ramificação é chamado nó e representa o ancestral comum mais recente daquele grupo ou categoria.


CLADOGRAMAS
Cladograma é uma representação gráfica de uma hipótese sobre o padrão de relações filogenéticas (isto é, de parentesco) de organismos pertencentes a linhagens diferentes.             
São semelhantes às árvores filogenéticas

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

INTRODUÇÃO À BIOLOGIA


BIOLOGIA – é o ramo da ciência que estuda a vida e todos os seres vivos da Terra.
Sem esquecer as relações entre os seres vivos e com o ambiente em que vivem.



Características dos seres vivos

·         Composição química – os seres vivos são formados por moléculas orgânica, como glicose e proteínas e também por molecular inorgânicas, como a água. Mas os átomos mais importantes para a composição dos seres vivos são: C, H, O, N, P, S.

·         Organização celular e metabolismo – todo ser vivo é constituído por células, poder ser uma ou milhares. Cada célula realize um conjunto de reações químicas denominadas metabolismo.









·         Capacidade de nutrição e crescimento a nutrição é uma forma de obtenção de energia e matéria-prima para a manutenção da vida e o crescimento do organismo. Pode ser: Autótrofa – sintetiza seu próprio alimento, como plantas e algas; ou heterótrofa – precisam obter de outras fontes o seu alimento.
 




·         Movimento e reação a estímulos todo e qualquer ser vivo é capaz de reagir a estímulos, porém alguns reagem de forma mais rápida outros não. As maneiras como reagem a estímulos é um mecanismo de sobrevivência que pode favorecer a adaptação da espécie ao ambiente.


·         Reprodução e hereditariedade Isto ocorre dentro do seu ciclo vital. A reprodução é uma etapa importante que garante a continuidade da espécie. Pode ser de dois tipos:
- Assexuada um único individuo origina dois novos seres.

- Sexuada – um novo individuo surge da união de duas células sexuais denominadas gametas.

HEREDITARIEDADE – trata-se da transferência das informações genéticas de um ser vivo para outro.

·         Evolução – são as mudanças e transformações que originam novas espécies de seres vivos, ocorre m por meio de seleção natural e adaptação.

Níveis de Organização em Biologia
Átomos àmoléculas àorganelasà célulasà tecidos àórgãos à sistemas à organismos à populações à comunidades biológicas à ecossistemas à biosfera.

A biologia como Ciência:
  • Hipótese – é um “palpite” apoiado em informações pré-existentes.
É a tentativa de se explicar um fenômeno.
  • Teoria – é o conjunto de conhecimentos que procura explicar fenômenos abrangentes da natureza.
Etapas do Método Científico
1-      Proposição de uma pergunta;
2-      Formulação de uma hipótese;
3-      Levantamento de deduções a partir de experimentos;
4-      Teste das deduções, por meio de experimentos;
5-      Conclusões sobre a validade ou não da hipótese.